segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Creuza volta para casa achando que uma semana se passou entre ida para Uberlandia e volta para BH, mas na verdade foi só 1 dia . Isso é coisa de pobre que não está acostumado a andar de avião, não é?

Fui pra Uberlandia fazer vestibular, again. Em breve conto se passei carão ou passei mesmo. Por enquanto, pela pontuação do gabarito, carão é o mais provável...

E complementando o post anterior, obviamente comprei um livro pra ler: Solar, do Ian McEwan. Assim que terminar, comento. E como já tinha enfiado o pé na jaca, comprei outro pra ler na sequência: A sociedade literária e a torta de casca de banana, indicado pela Fal. Eu sei, eu não tenho jeito. Ficarei velha e pobre, mas terei uma linda biblioteca! Espero não ficar ruim da vista, isso estragaria todos os meus planos de velhice perfeita...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Como não poderia deixar de ser, vou ter que falar aqui sobre meu vício, não tem outro jeito. Vício, vocês sabem, toma conta da vida da gente e não deixa espaço pra mais nada. De modos que este é o primeiro de muitos relatos que virão sobre essa vida sofrida de viciada. Vou recomeçar então, da forma correta:

Oi, eu sou a Livia e estou há 3 dias sem ler. E só por hoje eu vou tentar não ler nenhum livro (que não seja de concurso, né?). Mas é só por hoje meeeeesmo, porque amanhã passarei 2 horas esperando uma conexão no aeroporto e SEM CHANCES de não ler nesse período!

E o último cigarrinho do capeta que fumei livro que li foi  "O mundo pós aniversário", da Lionel Shriver. A Lionel (sim, é uma mulher) também escreveu um dos livros mais incríveis que já li: Precisamos falar sobre Kevin. Sobre este falo mais depois, porque ele é muuuuito bom e merece um relato exclusivo.

Em O mundo pós-aniversário, a autora conta a história de uma mulher casada, Irina, que em determinado momento tem uma escolha a fazer: beijar ou não um outro homem. A partir deste ponto, a autora escreve as duas versões da história, contando o que aconteceu após o beijo, e também o que aconteceu após o não-beijo. A forma como as histórias são conduzidas não nos permite identificar qual delas é a melhor, qual o "caminho certo". Na forma de pequenos detalhes, as duas versões se entrelaçam, e a personagem parece conseguir vislumbrar a outra vida que preteriu.

Falando assim, parece uma história clichê, mas está bem longe de ser. A história é muito bem construída, assim como os personagens, e é difícil não se identificar com as atitudes e pensamentos da protagonista. Além do mais, é muito reconfortante poder confrontar dois desdobramentos de uma escolha e perceber que nenhum é melhor que o outro, são apenas diferentes caminhos, cada um com suas pedras.
Quem estiver vivendo um momento parecido, precisando fazer escolhas, deve ler! Não vai te ajudar a escolher nem decidir, mas vai te ajudar a perceber que não existe "escolha certa".

Eu tenho medo de gente doida, muuuuito medo! E quanto mais medo eu tenho, mais gente doida me aparece, obviamente. O engraçado é que as pessoas doidas seguem um padrão (ao menos as que se aproximam de mim), e está ficando mais fácil identificar e me afastar: são do sexo feminino, geralmente (auto e descontroladamente) medicadas e com uma cor específica de cabelo. Se vocês algum dia identificarem as características acima citadas em alguém próximo, corram para as colinas!!!
Fato é que a Creuza aqui esquece de correr ás vezes, e acha que já é madura e adulta e conseguirá lidar com a criatura insana, mas Creuzinha esquece que pra lidar com doido tem que ser doido também, e Creuzinha é de um tudo nessa vida, menos doida. O que acontece então? Creuza sifode, always.
Nos últimos tempos sofri uma overdose dessas criaturas e foi quando, numa epifania, nomeei estes espécimes que tanto bagunçam a minha vida: loulous. "Por que loulou, tia Creuza?" você deve estar se perguntando, caro leitor, e eu respondo: tire suas próprias conclusões, porque eu já tenho um carro arranhado, não quero sofrer um capotamento na MG-050 e morrer na flor da idade. Quem cuidaria dascriança?
E hoje a Creuza vai buscar ascriança na escola e raspa a lateral do carro na garagem... Que beleza, Creuza!
Como diz meu marido, filósofo e estudioso das culturas ocidentais, "pão de pobre sempre cai com a manteiga virada pra baixo". Conclusão a que ele chegou após exaustivos ensaios físico-cinéticos, mecânicos e matemáticos, claro!
Então, infelizmente, Florence, the dog´s days are not over. YET!



PS - Aposto que a culpa é das loulou!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Frases que você não verá no twitter da Creuza:

"Fazendo hora extra"
"Contagem regressiva para as férias!!!!"
"Under pressure"
"Graças a Deus é sexta-feira!"
"Oba! Contra-cheque chegou!!"
"Socorro! Meu chefe está no twitter!"
"Uhuuu! Fui promovida!!!"
"Lendo 'Não tenha medo de ser chefe', do Bruce Tulgan."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Já que a Ana quer tanto, vou falar da Chanel...
A Ana vai fazer um dos 12 trabalhos de Hércules trabalho de conclusão de curso na faculdade de Moda: pegar uma pessoa que é praticamente a Betty, a Feia e fazer dela uma criatura elegante. Mas prestenção: a pessoa é FEIA e DESELEGANTE, e não uma bonitona disfarçada com aparelho nos dentes e permanete no cabelo. Tanto é que a pessoa nem tem aparelho e tem cabelo liso. Pense numa pessoa que nem trajando Armani estaria bem vestida, porque derruba qualquer - eu disse QUALQUER - modelito. Daí que se a Ana conseguir esta proeza, Mademoiselle Chanel levanta do túmulo, sacode a terra do tailleur e entrega o diploma pra Ana, em mãos! E Anna Wintour, da platéia, seca uma lágrima furtiva com um lencinho Hermés...
Mas como eu disse, Ana, esquece... Um mero estilista não resolve a vida dessa pessoa. Isso envolveria uma equipe multidisciplinar: cirurgião plástico, ortopedista, esteticista, dermatologista, professor de pilates e principalmente, um psicoterapeuta. Não é pra você, amiga!
Hoje fui sacar meu mui lindo e adorado FGTS. Cheguei na Caixa toda si querendo, trabalhada no carão e fazendo pose de rica (afinal, dali a alguns minutos eu estaria praticamente milionária). Ni qui o hominho da Caixa me olha e fala que a Wakeful (vamos dizer que este era o nome do meu último local de trabalho, hehehe) NÃO DEPOSITOU 2 meses do meu mui lindo e adorado FGTS!!!! Porra, Wakeful! Como é que a Creuza vai botar na mesa o danoninho nosso de cada dia? Ai, que sofrimento!
Então que de manhã estou ocupada sendo Creuza (e escrevendo aqui) e á tarde eu assisto O Clone estudo pra concurso, o que faz de mim um duplo clichê: dona-de-casa AND concurseira, e até agora não tive sucesso em nenhuma das duas atividades. É muito sofrimento na vida da pessoa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Post 1

Então, este é o primeiro post da minha segunda experiência com blogs. Eu sei que estou seguindo na contra-mão (é assim? tem hífen?), que eu deveria fazer um perfil no twitter e tals, mas 140 caracteres, meu camarada??? Sorry, mas ainda não atingi o degrau evolutivo da concisão textual, por isso vou de blog mesmo.
Por várias decisões que tomei e por caminhos que escolhi na vida, aconteceu de estar hoje: 1-desempregada e 2-cuidando da casa; condições que juntas perfazem o que covencionou-se (na verdade, EU convencionei) chamar Creuza's life, ou vida de Creuza, ou o popular e consagrado dona-de-casa. Daí o título do blog: a pior dona-de-casa do Brasil. Porque eu não sei tirar o encardido de uma camisa branca, não sei como deixar a geladeira cheirosa, não sei dobrar calcinhas em forma de flor e definitivamente não sei fazer suflê de chuchu (apesar de adorar comer). Neste momento, resolvi escrever principalmente porque, sendo Creuza - uma criatura cujo dia-a-dia se passa dentro das 4 paredes do santo lar, em reclusão - foi a forma que encontrei para me manter conectada com o resto do mundo. Não tenho mais a companhia diária das amigas pra comentar sobre a roupa da nova funcionária do financeiro, nem dá pra ficar trocando pelo skype as impressões sobre o último livro lido, muito menos contar por email a última pérola de sabedoria do meu marido, um sábio filósofo e estudioso das culturas ocidentais (#cejura). Escrever será uma forma de conversar com os amigos, porque será para eles que vou escrever e como meus leitores (ai daquele que não for!) poderão continuar se deleitando com minhas sábias palavras e filosofia de vida (ahã, Claudia!).
Resumindo: espero gastar aqui um pouco das 20 mil palavras diárias que uma mulher fala, poupando meu marido de ser o único (e possivelmente enlouquecido) ouvinte.
E prestenção, criatura!!!! Se liga no título: a P-I-O-R dona-de-casa do Brasil. Você não vai vir aqui procurar dicas de limpeza de banheiro, né?